Concordância Verbal e Nominal: O Que É, Exemplos E Exercícios – embarque nesta jornada fascinante pela gramática portuguesa! Dominar a concordância verbal e nominal é a chave para uma escrita precisa e elegante. Imagine a fluidez de uma narrativa impecável, onde cada palavra se encaixa perfeitamente, transmitindo a mensagem com clareza e impacto. Neste guia, desvendaremos os mistérios da concordância, desde os conceitos fundamentais até os casos mais complexos, com exemplos práticos e exercícios que irão solidificar seu aprendizado.
Prepare-se para aprimorar sua escrita e alcançar um novo nível de maestria na língua portuguesa!
Exploraremos as regras básicas da concordância verbal com sujeitos simples e compostos, as nuances da concordância com coletivos e expressões fracionárias, e as particularidades do verbo “ser”. A concordância nominal também será analisada a fundo, com exemplos que demonstram a harmonia entre substantivos, adjetivos, artigos e pronomes. Através de exercícios cuidadosamente elaborados, você terá a oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido, consolidando seu aprendizado e desenvolvendo a segurança necessária para escrever com precisão e confiança.
Prepare-se para uma imersão completa no universo da concordância verbal e nominal!
Conceitos Fundamentais de Concordância Verbal e Nominal: Concordância Verbal E Nominal: O Que É, Exemplos E Exercícios
A harmonia na língua portuguesa, essa dança sutil entre palavras, encontra sua expressão mais elegante na concordância verbal e nominal. É como uma orquestra, onde cada instrumento – sujeito, verbo, substantivo, adjetivo – precisa estar em perfeita sintonia para produzir uma melodia clara e compreensível. Dominar esses conceitos é trilhar o caminho para uma escrita precisa e sofisticada, capaz de encantar e persuadir.
Concordância Verbal com Sujeito Simples e Composto
A regra básica da concordância verbal estabelece que o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito. Com um sujeito simples, a tarefa é elementar: um sujeito singular exige um verbo singular, e um sujeito plural, um verbo plural. Por exemplo, “A menina sorri” (singular) e “As meninas sorriem” (plural). A complexidade aumenta com o sujeito composto, mas a essência permanece: o verbo concordará com o número e a pessoa do sujeito composto.
Assim, “O menino e a menina brincam” (plural) e “Eu e você vamos ao cinema” (plural).
Concordância Verbal com o Sujeito Mais Próximo
Em certas construções, o verbo pode concordar com o sujeito mais próximo, especialmente quando os núcleos do sujeito composto são de pessoas gramaticais diferentes ou quando há uma certa distância entre os núcleos. Observe: “Eu, você e elesaímos* para jantar”, onde o verbo concorda com o sujeito mais próximo (“ele”). Essa concordância, no entanto, é menos frequente e deve ser utilizada com cautela, priorizando sempre a concordância com o sujeito como um todo, caso o contexto o permita.
Concordância Verbal com Coletivos, Concordância Verbal E Nominal: O Que É, Exemplos E Exercícios
Os coletivos, substantivos que indicam um conjunto de seres ou coisas (ex: grupo, multidão, elenco), podem apresentar concordância verbal singular ou plural. Se a ideia de unidade e coletividade prevalece, o verbo fica no singular: “O grupo
chegou* atrasado”. Se, por outro lado, a ênfase recai sobre os elementos individuais que compõem o coletivo, o verbo vai para o plural
“O grupo de estudantesdiscutiram* o projeto”. A escolha depende do contexto e da intenção do emissor.
Concordância Nominal: Comparação com a Concordância Verbal
A concordância nominal diz respeito à harmonia entre o substantivo e seus modificadores (adjetivos, artigos, pronomes, numerais), enquanto a concordância verbal se refere à relação entre o verbo e seu sujeito. Na concordância nominal, a flexão ocorre em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural), enquanto na concordância verbal, a flexão se dá em número e pessoa. Ambas são essenciais para a clareza e correção gramatical.
Exemplos de Concordância Nominal
A concordância nominal exige que os adjetivos, artigos e pronomes concordem em gênero e número com o substantivo a que se referem. Vejamos alguns exemplos: “O carro
- velho e azul* foi vendido”, “As
- duas* casas
- bonitas* foram reformadas”, “Meu
- novo* livro
- é* excelente”. A concordância, aqui, é um ato de precisão e elegância linguística.
Exemplos de Concordância Verbal Correta e Incorreta
Concordância Verbal Correta | Concordância Verbal Incorreta | Concordância Verbal Correta | Concordância Verbal Incorreta |
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A maioria dos alunos
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A maioria dos alunos
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O aluno e a aluna
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O aluno e a aluna
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Eu e você
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Eu e você
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A multidão
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A multidão
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Tanto o professor quanto os alunos
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Tanto o professor quanto os alunos
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Nem o pai nem a mãe
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Nem o pai nem a mãe
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Casos Especiais e Dificuldades na Concordância
A jornada pela gramática, muitas vezes sinuosa, nos leva a contemplar os recantos mais desafiadores da língua portuguesa. A concordância, essa dança harmoniosa entre sujeito e verbo, substantivo e adjetivo, apresenta, em certos momentos, desafios que exigem atenção e perspicácia. Neste percurso, exploraremos os casos especiais que frequentemente nos colocam à prova, revelando a beleza e a complexidade da nossa língua.
Concordância Verbal com Pronomes de Tratamento
A concordância verbal com pronomes de tratamento, como “você”, “Vossa Senhoria”, “Vossa Excelência”, apresenta uma peculiaridade: apesar de se referirem a uma única pessoa, o verbo concorda com a terceira pessoa do plural ou singular, dependendo do pronome. Com “você”, a concordância se faz na terceira pessoa do singular, embora se refira à segunda pessoa gramatical. Já “Vossa Senhoria”, “Vossa Excelência”, etc., exigem a concordância na terceira pessoa do plural, por uma questão de formalidade e respeito.
Observe os exemplos:Você está bem? (singular)Vossas Excelências estão presentes? (plural)
Concordância Verbal com Expressões Fracionárias e Partitivas
As expressões fracionárias e partitivas, como “a maioria de”, “a metade de”, “uma parte de”, “grande parte de”, etc., podem gerar dúvidas na concordância verbal. A regra geral é que o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (o substantivo que vem após a expressão) ou com a expressão partitiva, resultando em concordância singular ou plural. A escolha da concordância dependerá do contexto e do enfoque que se quer dar à frase.A maioria dos alunos aprovou na prova.
(Concordância com o núcleo do sujeito)A maioria dos alunos aprovaram na prova. (Concordância com a expressão partitiva)
Concordância Verbal com o Verbo “Ser”
O verbo “ser” apresenta flexões especiais em sua concordância. Em predicados nominais, em que o sujeito é nome próprio, o verbo concorda com o predicativo. Se o sujeito for um pronome pessoal, o verbo concorda com o sujeito. Já em casos com quantidades, o verbo pode concordar com o sujeito ou com o predicativo.A cidade é linda. (Verbo concorda com o sujeito)Minhas alegrias são vocês.
(Verbo concorda com o predicativo)Dez reais é pouco. (Verbo concorda com o sujeito)Dez reais são suficientes. (Verbo concorda com o predicativo)
Concordância Nominal com Predicativos do Sujeito e do Objeto
A concordância nominal com predicativos exige que o adjetivo ou o substantivo concorde em gênero e número com o substantivo a que se refere, seja ele o sujeito ou o objeto da oração.O aluno ficou feliz. (Predicativo do sujeito)Considero a situação complicada. (Predicativo do objeto)
Concordância Verbal e Nominal Ambígua e sua Resolução
Algumas frases podem apresentar ambiguidade na concordância, gerando mais de uma interpretação possível. Para resolver essa ambiguidade, é fundamental analisar cuidadosamente a estrutura da frase e o contexto, buscando a interpretação mais coerente. A reescrita da frase, muitas vezes, é a solução mais eficaz.Exemplo: A maioria dos alunos foram reprovados na prova. (Ambígua, pois pode concordar com “alunos” ou “maioria”).Resolução: A maioria dos alunos foi reprovada na prova.
(Concordância com “maioria”) ou A maioria dos alunos foi reprovada na prova. (Concordância com “maioria”)
Concordância Verbal com Verbos Impessoais
Os verbos impessoais, como “haver” no sentido de existir, “fazer” indicando tempo, e os verbos que indicam fenômenos da natureza, são invariáveis, permanecendo sempre na terceira pessoa do singular.
“Há muitos alunos na sala.””Faz dois anos que não o vejo.””Chove muito em Belém.”